PAIN INTENSITY, DEPRESSIVE SYMPTOMS AND QUALITY OF LIFE IN WOMEN WITH AND WITHOUT CHRONIC PELVIC PAIN: A QUALI-QUANTITATIVE ANALYSIS

Autores

  • KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO Departamento de Ginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • ALINE VERAS MORAIS BRILHANTE Departamento de Saúde Pública da Universidade de Fortaleza - UNIFOR.
  • DAYANA MAIA SABOIA Departamento de Ginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • LANUZA CELES MENDES Departamento de Ginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand.
  • CAMILA SAMPAIO NOGUEIRA Departamento de Ginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • THAIS FONTES DE MAGALHAES Departamento de Ginecologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medina da Universidade de São Paulo
  • LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA Departamento de Ginecologia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand
  • LUISA ROLIM MIRANDA Acadêmica de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

Palavras-chave:

Dor Pélvica, Endometriose, Depressão, Qualidade de Vida, Pesquisa Qualitativa

Resumo

Este estudo teve como objetivo determinar a QV geral e a presença de sintomas depressivos em mulheres com
DPC, analisando sua associação com dados clínicos e sociodemográficos; comparar seus resultados com um
grupo controle sem dor; e avaliar qualitativamente os fatores associados ao sofrimento em mulheres com DPC.
Métodos: Utilizou-se um desenho exploratório sequencial quantitativo e qualitativo. Na fase quantitativa, a intensidade da dor, a qualidade de vida geral (QV) pelo SF-12 e os sintomas depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI) foram avaliados em mulheres com DPC por qualquer causa (n=103) e em controles assintomáticos (n=86). A análise dos dados foi realizada por meio dos testes Mann Whitney U, Kruskal-Wallis e Spearman's rho no SPSS versão 20.2. Na etapa qualitativa, foram realizadas entrevistas narrativas individuais em mulheres com DPC por endometriose (n=29). Resultados: Mais de 50% das mulheres com DPC queixaram se de dispareunia profunda e de dismenorreia progressiva, com pontuação média na escala visual analógica (EVA) de 8,21. Mulheres com DPC apresentaram escores de QV significativamente mais altos em ambos os domínios do SF-12 e escores de BDI mais baixos do que os controles. Relatos qualitativos demonstraram as formas em que a DPC se associou a limitações físicas, isolamento social e sofrimento mental. Conclusão: A DPC afetou diversos aspectos da vida das mulheres, incluindo saúde física, saúde mental, autoimagem, trabalho e relações sociais.


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Publicado

2023-12-08

Edição

Seção

Artigo Original