EXTRAÇÃO DE CÁLCULO GIGANTE NO COLÉDOCO DISTAL POR ESFINCTEROPLASTIA TRANSDUODENAL

Autores

  • Davi Oliveira Aragão Universidade Federal do Ceará.
  • Francisco Soares de Alcântara Neto Universidade Federal do Ceará.
  • Luiza Beatriz Bezerra Falcão Universidade Federal do Ceará.
  • Fernando Holanda Costa Júnior Hospital Geral Dr. César Cals.
  • Raphael Felipe Bezerra Aragão Hospital Geral Dr. César Cals.

Palavras-chave:

Coledocolitíase, Esfincterotomia transduodenal, Cálculos biliares

Resumo

Objetivo: Descrever o caso de um paciente com cálculo gigante e impactado no colédoco distal, cujo tratamento com CPRE foi falho, necessitando-se de esfincteroplastia transduodenal, procedimento cirúrgico pouco rotineiro e mais difícil nessa situação, por causa das condições do cálculo do paciente. Metodologia: Estudo observacional e transversal, foi realizada revisão de prontuário do paciente em questão, após aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade Paulo Picanço. Número do parecer 4.978.571, CAAE 51367121.0.0000.9267. Resultados: Paciente apresentando cálculo gigante (3,0 cm), impactado no colédoco distal e desproporcional à via biliar à jusante, cujo tratamento endoscópico falhou. Assim, realizou-se uma esfincteroplastia transduodenal, procedimento complexo e pouco rotineiro que se tornou mais difícil, devido a alguns fatores, como tamanho gigante do cálculo, sua localização e sua impactação no colédoco intrapancreático e desproporção da via biliar distal ao cálculo. Conclusão: A situação do nosso paciente, em que o método endoscópico falha, havendo necessidade de procedimento cirúrgico, é pouco frequente no universo de pessoas com coledocolitíase, porém a porcentagem de pacientes assim tampouco é desprezível. Mesmo para um hospital terciário especializado, a cirurgia do caso em questão foi desafiadora, considerando as condições nas quais se encontrava o cálculo do paciente.

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Publicado

2024-02-23

Edição

Seção

Relato de Caso