PANCREATITE AGUDA

Autores

  • ADORÍSIO BONADIMAN Docente do serviço de residência em cirurgia Geral do Hospital Memorial Uningá
  • ALISSON FERREIRA PUPULIM Docente do serviço de residência em cirurgia Geral do Hospital Memorial Uningá
  • DANIEL ANDRADE REIS Docente do serviço de residência em cirurgia Geral do Hospital Memorial Uningá
  • FERNANDO DE OLIVEIRA DUTRA Chefe do serviço de residência em cirurgia Geral do Hospital Memorial Uningá;
  • ISABELA PEREIRA ALMEIDA DE JESUS Chefe do serviço de residência em cirurgia Geral do Hospital Memorial Uningá;

Palavras-chave:

Pancreatite, Colelitíase, Pancreatite aguda

Resumo

A pancreatite aguda é caracterizada por um processo inflamatório agudo do pâncreas, com variável comprometimento local e/ou sistêmico, de alta incidência na população. Diversos fatores podem ser implicados na sua etiologia, mas a colecistopatia litiásica, indubitavelmente, representa o mais importante. O mecanismo fisiopatológico é controverso, mas o mais aceito atualmente é que a ativação inadvertida e precoce, intracelular das enzimas digestivas, seria responsável por iniciar o processo inflamatório, levando ao aumento da permeabilidade vascular e consequente edema, com piora da circulação e necrose tecidual. A sintomatologia é caracterizada por dor abdominal epigástrica que pode cursar com irradiação dorsal em cerca de metade dos pacientes. Náuseas e vômitos são muito comuns e de início precoce. O diagnóstico está embalado em critérios clínicos, laboratoriais e exames de imagem. O tratamento inicial baseia-se no controle sintomático, associado a hidratação endovenosa e a correção de eventuais distúrbios metabólicos. O tratamento definitivo da causa busca reduzir a recorrência do quadro e deve ser realizado de acordo com a etiologia.

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Publicado

2024-02-23

Edição

Seção

Artigo de Revisão