INADEQUAÇÃO DE ANTIOXIDANTES E SUA RELAÇÃO COM DESFECHOS CLÍNICOS EM PACIENTES CRÍTICOS
DOI:
https://doi.org/10.70289/1809-3086ijf.n5.76.p69-75.2024Palavras-chave:
Unidade de Terapia Intensiva, Nutrição Enteral, AntioxidantesResumo
No doente crítico, os estoques de antioxidantes estão reduzidos com simultâneo aumento na produção de radicais livres. Dessa forma, por meio da terapia nutricional, é possível administrar, nutrientes antioxidantes (vitaminas A, C e E, selênio e zinco) essenciais para atenuar ou prevenir os efeitos nocivos dos radicais livres, produzidos durante o estresse oxidativo. Objetivo: Investigar o percentual de adequação da ingestão de antioxidantes e sua relação com desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, analítico, quantitativo, desenvolvido em Fortaleza-Ceará com pacientes críticos, idade ≥ 18 anos, internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), de julho a dezembro de 2022, em terapia nutricional enteral exclusiva. Os antioxidantes foram avaliados através do volume de dieta prescrita e infundida. Para análise estatística, foram utilizados os testes t-student, qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. Resultados: Participaram 70 pacientes com idade média de 45,3 ± 17,8 anos e a maioria (82,0%) homens. Os pacientes estavam com prescrição de antioxidantes adequados (94%), porém 40% dos pacientes tiveram a quantidade de vitamina A infundida foi insuficiente. Os pacientes que foram a óbito tiveram volume de dieta prescrita (p=0,004) e infundida (p=0,018), significativamente menor, comparado aos que receberam alta da UTI e, consequentemente, de antioxidantes. Conclusão: A prescrição de antioxidantes estava adequada e a vitamina A foi o único antioxidante infundido abaixo do recomendado. Os pacientes que foram a óbito tiveram antioxidantes prescritos e infundidos, significativamente menor, em relação aos que receberam alta da UTI.
Palavras-chaves: Unidade de Terapia Intensiva; Nutrição Enteral; Antioxidantes.
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